O que ver em Marrakech

Mesquita de al Koutoubia
Situada no coraçao da medina junto a famosa Praça de Jamaa El Fna. A mesquita Koutoubia é uma das maiores do mundo muçulmano. Esta mesquita mais tarde serviu de exemplo para construir a Giralda de Sevilha (o minarete é muito parecido). A mesquita original foi substituída por outra que mandou construir o almohade Abd el Munim já que a quibla da original não estava totalmente orientada para Meca. Os alicerces ainda se podem ver pela parte lateral. O Minarete é a estrutura mais alta da cidade e eleva-se como ponto de referência nos muitos quilómetros das redondezas. A entrada não está permitida aos não muçulmanos   

Praça de Jamaa El Fna

Praça Jemaa El Fna (ou Djemaa el-Fna) é uma praça na Medina de MarraquexeMarraquexeMarrocos. O nome da praça pode ser traduzido como “Assembleia dos Mortos”, pois ali, há séculos, criminosos eram executados e a cabeça deles, exposta para servir de exemplo. No entanto, como a palavra Djemaa também significa mesquita, o nome do local pode ser traduzido como "Lugar da mesquita desaparecida", como referência a uma mesquita almorávida destruída.
Hoje, a praça é a mais movimentada de Marraquexe, com vários espectáculos como saltimbancos,acrobatas, encantadores de serpentes, faquires, engolidores de espadas, curandeirosmúsicos,dançarinos, contadores de histórias, etc.
À noite, as barracas de comida típica dominam a praça, juntamente com centenas de turistas e locais.


Palacio al Badia

Construído no século 16 por um sultão saadiano, o palácio ganhou o nome de “incomparável” (El-Badi) e tornou-se uma referência arquitetônica no mundo muçulmano. Mármores italianos, ouro do Sudão e madeira da Índia faziam parte da decoração. Um século depois, o irascível sultão Moulay Ismail depenou-o para suas construções em Meknes. Ainda nota-se um pouco do esplendor do que foi o local. Suas proporções ainda impressionam, como a enorme piscina (vazia) e o salão principal então decorado com 50 colunas de mármores. O El-Badi sedia também o Festival de Cinema de Marrekesh. Custa 10 dirhams.


Palacio Bahia

Palácio da Bahia é um palácio em Marraquexe, Marrocos, construído no final do século XIX em estilo árabe-andaluz nt 1 ou marroquino. O seu nome significa "brilho".1 Os jardins ocupam uma área de 8 000 m²2 e as 150 divisões abrem-se para diversos pátios interiores.nt 1
O palácio, um dos mais impressionantes de Marraquexe,1 situa-se na almedina (parte antiga) da cidade, junto ao lado norte da mellah (bairro judeu). Apesar da data exata da construção ser desconhecida2 (algumas fontes mencionam 1866-1867),1 sabe-se que o arquiteto marroquino El Mekki foi contratado entre 1859 e 1873 para dirigir a construção por Si Moussa,2 um antigo escravo que ascendeu a camareiro-mor do sultão Moulay Hassan e depois viria a ser grão-vizir.1 O filho de Si Moussa, Ahmed ben Moussa (1841-1900) contratou o arquiteto Muhammad bin Makki2 para ampliar o palácio em 1894, tendo sido adicionados ao complexo uma mesquita, um hamam (balneário) e uma horta.1
Ahmed ben Moussa, também conhecido como Bou Ahmed, Bahmad ou Ba Hmad, foi, como o pai, camareiro-mor e grão-vizir de Moulay Hassan. Após a morte deste em 1894 quando regressava duma expedição militar, Bou Ahmed tornou-se o regente de facto, numa espécie de golpe palaciano que passou por ocultar a morte do sultão até conseguir que o filho deste, Muley Abdel Aziz, então com 14 anos, fosse proclamado sultão.1 No palácio funcionou o harém de Ahmed ben Moussa, que tinha 4 esposas e 24 concubinas. O harém inclui um vasto pátio decorado com um lago e rodeado dos quartos destinados às concubinas.nt 1
A entrada para o público situa-se no lado ocidental, através de um pátio com arcadas que conduz a um pequeno riad(apartamento tradicional ou jardim interior), uma das adições de Bou Ahmed. O riad é decorado com estuque e madeira de cedro esculpidos e os seus três lados dão acesso a três salões. O salão oriental conduz à sala do conselho e daí, através de um vestíbulo com uma pintura notável no teto, alcança-se o grande pátio do palácio original de Si Moussa. A sul deste pátio, encontra-se o grande riad que constituía o núcleo central do palácio de Si Moussa, onde as árvores de fruto e o chilrear das aves contribui para compor o ambiente de suprema beleza idealizado pela arquitetura árabe. A ocidente e oriente do grande riad encontram-se salas ricamente decoradas com lareiras de zellij(azulejos coloridos marroquinos) e tetos de madeira pintada. A saída do palácio é feita pelo apartamento privado de construído em 1898 para a esposa de Ahmed, Lalla Zinab, onde mais uma vez se destaca o teto pintado e o estuque esculpido, além das janelas de vitral.1
Apesar da beleza e opulência do edifício, à semelhança de outros palácios árabes construídos e sucessivamente ampliados sem planos de conjunto, a distribuição dos apartamentos e pátios é algo desorganizada, com um dédalo de corredores e escadarias a ligar uma série de partes de dimensões muito desiguais.2 3
Quando Ahmed ben Moussa morreu em 1900, o palácio foi palco de um autêntico pandemónio, o qual é descrito por Walter Harris, um correspondente em Marrocos do Times de Londres, que conheceu pessoalmente Ahmed. Nos dias que antecederam a morte de Ahmed, foram colocados guardas no exterior do palácio, aguardando em silêncio o acontecimento fatídico. Logo que se aperceberam que Ahmed tinha morrido ao ouvirem os prantos vindos do interior, todas as entradas foram encerradas e ninguém foi autorizado a entrar ou sair. Entretanto, no interior os escravos pilharam tudo o que puderam e as mulheres lutaram entre si pela posse das joias. Foram arrombados cofres, de onde retiraram títulos de propriedade e outros documentos; as pedras preciosas foram arrancadas e partidas para serem mais facilmente escondidas e transportadas e até assassínios houve. Alguns dias depois nada restava senão o grande edifício, tendo desaparecido tudo o resto que se encontrava no interior. A família foi expulsa e passou fome, tendo as vastas propriedades passado para a posse do Estado. «Esse era o costume do país.»1 4 Segundo outras fontes, a pilhagem do palácio foi ordenada pelo sultão Muley Abdel Aziz, que queria para si o esplêndido mobiliário e decorações.2
Durante o Protetorado Francês de Marrocos, o palácio foi a residência do "residente-geral" (administrador colonial) francês em Marraquexe durante alguns anos.1 Um dos ocupantes foi o general Lyautey quando era residente-geral.nt 1Atualmente também é usado pela família real marroquina quando esta está na cidade, o que geralmente ocorre durante os meses de inverno.1
O palácio está na posse do Ministério dos Assuntos Culturais do Governo de Marrocos e além museu e centro cultural, serve também para receções de dignitários estrangeiros2 , para exposições de arte e concertos, principalmente de música árabe-andaluza.nt 1
As obras de restauro levadas a cabo no início da década de 2000 devolveram ao edifício muita da sua glória passada1 e estava previsto que em 2011 fossem iniciado outro programa de restauro.nt 1 Uma parte do palácio pode ser visitado durante a maior parte do ano, exceto durante os períodos em que serve como residência temporária da família real, o que geralmente ocorre durante os meses de inverno.



Medersa de Moulay Youssef
Madraçal de Ben Youssef é um madraçal (escola islâmica) anexo à Mesquita de Ben Youssef, em MarraquexeMarrocos. Abriga alguns dos mais belos exemplos de arte e arquitectura de Marraquexe.
O madraçal, onde os estudantes memorizavam o Alcorão foi fundado pelo sultão Abu el Hassan no século XIV. Foi, no entanto, quase totalmente reconstruída pelos saadianos e foram estes que deixaram maior marca na arquitectura e arte do madraçal.
O madraçal está centrado num grande pátio com uma piscina para abluções. Os edifícios são feitos de madeira de cedro, com fino estuquetrabalhado, mármore e zellige (azulejos coloridos) .
A sala de rezar possui alguma da mais exuberante decoração em todo o madraçal, com motivos de pinhas e palmeiras, que eram usados nosmihrab, dando um aspecto tridimensional.
Em todo o madraçal há numerosas inscrições em reboco e zellige, das quais a mais comum é a invocação bismillah: "Em nome de Alá, o piedoso, o misericordioso".
No pátio central podem-se ver as pequenas janelas dos dormitórios dos estudantes. Mais de 800 estudantes viveram neste madraçal. Todos os quartos se situam em volta de pátios.



Bab Agnaou




Muséu Dar si Said



Jardins el Menara
Os Jardins da Menara é um parque e conjunto de hortas a oeste do centro de Marraquexe, Marrocos, relativamente próximo do sopé da cordilheira do Alto Atlas. Foram cerca de 1130) pelo califa almóada Abd al-Mu'min, o fundador de Marraquexe.
O nome menara deriva do pavilhão com telhado verde piramidal existente nos jardins (menzeh).[carece de fontes] O pavilhão foi construído no século XVI pela dinastia saadiana e renovado em 1869 pelo sultão Abd-el-Rhaman, que ali costumava ficar no verão.
O pavilhão e o lago artificial estão rodeados pomares e oliveiras. O lago artificial tem como função irrigar os jardins e pomares à volta, usando um sofisticado sistema de canais subterrâneos chamados qanat. O lago artificial, por sua vez é abastecido com água través de um antigo sistema hidráulico, que retira a água das montanhas a aproximadamente 30 quilómetros de Marraquexe.


Jardins Majourelle
                                                                                  

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